acendo na palha um cigarro de fumo atravesso com os olhos sem medo do embate o risco é seguir o plano e o prumo porque na rua não tem empate a cada esquina uma dose de ápice num dreher, num gueto a morte, pai afasta de mim, por favor, esse cálice que a minha hora há de chegar só depois da boa sorte a cada esquina um jogo de bar caxeta, caneta, níquel, bicho e samba pra cada bamba uma umbanda pra baixar e resgatar nas contas o patuá na muamba a cada esquina de bar um jogo de roda xirês, capoeiras, cocos e chorinhos uma cerveja no gole do tempo e a prosa que abre a possibilidade de novos caminhos não há dinheiro que pague os versos do poeta não há miséria que eu não viva o dilema faço porque preciso das palavras na travessa e me alimento do gosto da língua do poema.
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matou a pau, irmão! canetada violenta
Hoje vi que é possível caramujo voar ♥️🌹 obra linda irmão, você é fantástico !